LIVRO DE OUTUBRO

Perder a mãe

uma jornada pela rota atlântica da escravidão

Saidiya Hartman

Perder a mãe

uma jornada pela rota atlântica da escravidão

Saidiya Hartman

Com Perder a mãe, Saidiya Hartman ganhou notoriedade nos campos acadêmico e da crítica literária ao propor uma abordagem original e pessoal da história da escravidão. A partir da jornada empreendida em Gana, seguindo a trilha de cativos do interior até a costa do Atlântico, Hartman retraça os meandros perversos do comércio atlântico de escravos, revelando seus efeitos em séculos de história africana e afro-americana, ao mesmo tempo em que busca vestígios de sua própria linhagem.

Como ela enfatiza, a escravidão impôs a milhares de pessoas a perda da família, da casa, do país. Perder a mãe é se separar de seus parentes, esquecer seu passado e habitar o mundo como um estranho. Saidiya Hartman não encontra sobreviventes de sua família em Gana. Ela é uma estranha em busca de estranhos e sua jornada resulta em um impactante relato baseado em encontros e pesquisa minuciosa e em uma análise comovente sobre a importância de livrarmos do esquecimento as vidas destruídas pela engrenagem da escravidão.

Tradução José Luiz Pereira da Costa
Revisão técnica e posfácio Fernanda Silva e Sousa

“Com que finalidade alguém evoca o fantasma da escravidão se não para incitar as esperanças de transformar o presente?”
– Saidiya Hartman

Sobre a autora

Saidiya Hartman nasceu nos Estados Unidos, em 1961. É escritora, professora de literatura comparada na Universidade Columbia, e autora de livros como como Perder a mãe [Lose your mother], lançado originalmente em 2006; Cenas de sujeição [Scenes of Subjection] (1997), e Vidas rebeldes, belos experimentos [Wayward lives: beautiful experiments] (2019), este último vencedor do National Book Critics Circle Award. Tem desenvolvido pesquisas nos campos da história da escravidão e literatura afro-americana, trabalho reconhecido por diversas distinções acadêmicas, como a MacArthur “Genius” Fellow e Guggenheim Fellow, e bolsas de pesquisa, como a Fullbright.

Como ela enfatiza, a escravidão impôs a milhares de pessoas a perda da família, da casa, do país. Perder a mãe é se separar de seus parentes, esquecer seu passado e habitar o mundo como um estranho. Saidiya Hartman não encontra sobreviventes de sua família em Gana. Ela é uma estranha em busca de estranhos e sua jornada resulta em um impactante relato baseado em encontros e pesquisa minuciosa e em uma análise comovente sobre a importância de livrarmos do esquecimento as vidas destruídas pela engrenagem da escravidão.